O homem sobre ela movia-se com fome. Beijava-a com lascívia, os lábios percorrendo sua pele como se quisesse decorá-la com paixão. Suas mãos deslizavam por debaixo da blusa com um atrevimento de adolescente, mas a intensidade era adulta e quente. Ela não o impedia, deixava-se tocar, como se testasse os próprios limites.
Yahya estava tomado por ela. Ela o excitava de todas as formas e pelo modo como parecia saber o efeito que causava. Apertava-lhe os seios com sede, provando sua pele com lábios famintos. Há muito tempo a queria. E ela sabia disso. Sabia como o provocar com um olhar, um silêncio, uma ausência bem medida. Se fazia de difícil, que não aceitava qualquer um, conhecia seu próprio charme.
Ele abriu o botão da sua calça e encheu o abdômen dela de beijos. Ia começar a despir-lhe as jeans... mas então ela congelou. Seus olhos perderam o brilho e endureceram num instante.
— Yahya, por favor... não. — A voz de Ala saiu baixa, mas firme. Empurrou-o com força, afastando-se da cama.