Elias a beijava com um cuidado voraz, cheio de mestria e desejo, mas faz questão de fazê-lo devagar. Os lábios se encontravam num ritmo urgente, e era como se o tempo tivesse deixado de contar. Mordiscou-lhe o lábio inferior antes de afastar-se só o suficiente para encarar os olhos dela. Olhos que pareciam pedir por mais, sem dizer uma única palavra.
De uma vez, estava embriagada, mas não de vinho. Era o toque dele, o calor, a respiração contra a sua pele que a fazia derreter nos braços dele. Não se sentia tão culpada como imaginava que ia se sentir. Procurara prazer em outro lugar, em outro homem. Logo ela, que nunca pensou que algo igual fosse acontecer.
Inclinou-se até o pescoço dele, pousando beijos suaves que subiam até o lóbulo da orelha. Deixou um gemido escapar dos lábios quando ele a puxou pela cintura e a pressionou contra si, contra a firme evidência do seu desejo.
Elias segurou o queixo dela, trazendo o rosto para si, e a beijou de novo, desta vez mais intenso, mais fundo.