— Eu preciso de pensos higiénicos. — Ala disse aos dois sequestradores que a vigiavam. Soou mais como uma ordem do que um pedido.
— O quê? — Um deles reagiu, confuso.
— Estou menstruada. Preciso de pensos higiénicos. — exaltou-se, olhando diretamente para eles.
— Já disse que não estamos aqui para atender a coisas banais. Já está tarde. — reclamou o homem, visivelmente irritado.
— Isto não é banal. A não ser que não se importem que tudo aqui fique manchado de vermelho. — disse com firmeza.
Os homens fizeram uma careta ao ouvir aquilo. Ala só os olhava com um sorriso triunfante.
— E o meu fluxo é alto. Não dou duas horas até esta cama estar inundada de sangue.
— Está bem. Está bem.— disse um deles, visivelmente enojado.
— Então vai logo. Tem de ser maxi com abas, e tem de ser bio, de algodão, porque tenho alergia ao gel. E não pode ser qualquer marca. Não pode ser tampão. Melhor comprar na farmácia, bio.
— Apenas comprarei o que encontrar.
— Se quiserem ser acusados de homicídio por e