Dmitry.
Olhei para o bastardo sentado na minha frente e não senti a mínima compaixão.
Na verdade, o que era compaixão? Duvidei que alguma vez tivesse realmente sentido essa palavra na minha vida. Embora eu nem sempre tenha sido mau, houve momentos em que consegui diminuir a minha mesquinharia e entender razões e fundamentos além da ação.
Eu não era Mikhel e Vlader.
Eu não matava por prazer ou algo do tipo. Não sentia nada durante o ato de matar. Só fazia isso porque tinha que fazer e isso também não me importava. Afinal, mais uma morte ou uma morte a menos em meus ombros não impediria minha queda quando eu tivesse que pagar na vida após a morte por tudo o que fiz.
— Bom. Deixa eu ver se entendi. Eu disse para Stefan, enquanto o bastardo na cadeira ofegava. — Você achou que seria uma boa ideia roubar dinheiro da Bratva?
Ele abriu a boca para responder, mas evidentemente não conseguiu, pois só saiu sangue.
— Você achou que não iríamos notar ou algo assim? Insisti com uma voz mecânica e