— É. Pode ter alguma coisa a ver.
Incapaz de resistir àquela voz, àquele sorriso, virei-me de lado no estofado, ficando de frente para ele e uma nova onda de excitação me percorreu de cima a baixo quando os bicos sensíveis dos meus seios resvalaram o tecido da sua camisa.
Sem conseguir refrear o desejo, abri mais alguns botões da peça de roupa e enfiei meu rosto ali, mordendo o peito musculoso, coberto por uma rala camada de pelos negros, me refestelando com o seu cheiro e o seu gosto levemente salgado, enquanto jogava uma perna por cima do seu quadril.
— Quero sentir você dentro de mim — murmurei, cheia de excitação.
— Eu quero você mais do que já quis qualquer coisa na vida, mas não posso fazer isso.
Suas palavras me deixaram paralisada e ele segurou em meu queixo para erguer o meu rosto e me fazer encará-lo.
— Você tem apenas dezessete anos, eu não conseguiria. Já basta o que fiz com você naquela noite no clube.
A abordagem daquele assunto fez meu sangue congelar.
— Eu entendo — mu