Minutos depois, estávamos em outra sala, repleta de equipamentos médicos que pareciam de última geração, ao centro da qual havia uma cadeira ginecológica dessas em que uma mulher tem que se deitar e pendurar as pernas para cima. Uma auxiliar de enfermagem que nos acompanhava me entregou uma camisola listrada e me instruiu a entrar no banheiro, me despir de todas as minhas roupas e a vestir.
Fiquei atônita ao sair do banheiro e ver que Liam ainda estava lá, com os braços cruzados na frente do peito, carrancudo como sempre.
Eu não ia subir naquela cadeira e arreganhar minhas pernas na frente daquele degenerado! Não mesmo.
— Ele vai ficar aqui? — indaguei, olhando para a médica.
— Se você não estiver se sentindo à vontade, ele pode sair — disse ela.
— Eu vou ficar — determinou Liam, com a voz grossa e áspera ressoando pela sala.
— Senhor Liam, é um exame muito minucioso, exige que a paciente esteja completamente relaxada. Se o senhor sair, Delancy ficará mais à vontade.
— Eu não vou sair