— Não muito. Esqueci meu remédio para enjoo — murmurei.
— Você lembra o nome do remédio?
— Sim.
Liam soltou um suspiro de irritação e ordenou ao motorista que parasse em uma farmácia.
Enquanto continuávamos trafegando pelas ruas, à procura da farmácia, o enjoo foi se tornando cada vez pior, afetando meu organismo enfraquecido pela ausência de alimento, até que cheguei ao ponto em que não consegui mais me segurar, por mais que tentasse.
— Preciso vomitar — falei, mas era tarde.
Antes mesmo que tivesse tempo de abrir a janela, a bile subiu violenta e apenas me inclinei para a frente, vomitando sobre o carpete macio do veículo.
— Droga! Por que não avisou que estava se sentindo mal? — vociferou Liam, ríspido como sempre.
Quando abri a boca para responder, a bile voltou a subir, silenciando minhas palavras e outra golfada de vômito foi derramada sobre o tapete do carro, o líquido amarelo e fétido salpicando tudo em volta, inclusive minhas roupas e as dele.
— Antônio, nos leve para meu apa