Pouco tempo depois, Liam e eu estávamos deixando Santa Clara, no mesmo helicóptero com o qual fomos a São Paulo fazer o teste de DNA. Na grande capital paulista, aterrissamos em um pequeno aeroporto particular, aos fundos de uma casa que parecia saída de um sonho, localizada longe da agitação do centro da grande metrópole. Ali, trocamos o helicóptero por um jatinho particular e prosseguimos a viagem.
Ainda no avião, fomos servidos de um delicioso almoço pela comissária de bordo e cerca de cinco horas após deixarmos a cidade, estávamos aterrissando em uma pista de pouso na ilha de Fernando de Noronha, um verdadeiro paraíso. Lá, um jipe sem capota, conduzido por um motorista, já nos aguardava e partimos através da estrada sem asfalto, ladeada pelo verde de um lado e pela vastidão do mar do outro. A cada metro que percorríamos, eu ficava mais encantada, verdadeiramente fascinada, com a beleza daquele lugar, tomado pela natureza quase intocada, banhado pelo oceano cuja água tinha um tom a