Delancy não era uma mulher, mas apenas uma garota que se mostrava nervosa por estar prestes a ser tomada por mim. Onde eu estava com a cabeça?
Com os pensamentos povoando-me a mente, levantei-me apressado, saindo de cima dela e sentei-me na beirada da cama. Respirando profundamente, me forcei a organizar os pensamentos e acalmar os ânimos do meu corpo, o que não era fácil, pois o desejo me dominava até o âmago.
— O que houve? — indagou Delancy, com a voz arrastada pela respiração ofegante.
Virei o rosto para observá-la e quase perdi novamente o autocontrole ao vê-la ali espichada sobre a colchão, com os cabelos escuros espalhados sobre o lençol branco, os seios lindos à mostra, as pernas ainda abertas, o peito subindo e descendo com o peso da sua respiração ofegante. Ela queria aquilo tanto quanto eu, isso estava evidente. Eu conhecia as reações de uma mulher bem o suficiente para ter certeza de que não estava fingindo.
— Você é só uma criança — respondi, enquanto a culpa me espezinha