À noite, quando me deitei ao lado de Zahir, ele se virou para mim e me puxou para seus braços.
O corpo musculoso dele moldou-se ao meu, e eu descansei a cabeça em seu ombro. Com um suspiro, fechei os olhos e relaxei, mergulhando o rosto nos pelos do seu peito, com as narinas invadidas pelo cheiro másculo que se desprendia dele.
Senti seus lábios percorrendo minha testa e suas mãos me acariciando — deslizando pelas costas, pelo ventre, pelos seios. Então, segurou meu queixo até que nossos lábios se encontrassem.
— Baatreflik, Ana Behibek! — ouvi-o murmurar.
Quando ele abaixou a cabeça e começou a mordiscar minha pele, gemi, sem saber se suportaria as loucas sensações que Zahir despertava em mim.
Envolveu-me lentamente nos braços e beijou-me de novo, com ternura, depois com desejo crescente. Eu retribuí o beijo, sentindo os dedos dele se enroscarem nos meus cabelos.
Permanecemos assim, abraçados, nos beijando sob a meia-luz do quarto, dourados pelo brilho suave do abajur.
Por um momento