Emmy Zack
Alec perdeu o controle em questão de minutos.
Seus dedos fortes deslizaram por minha pele com uma urgência quase primitiva, prendendo minhas mãos ao redor do meu corpo como se temesse que eu me desfizesse em seus braços. Seus movimentos eram impiedosos — estocadas fundas e desesperadas, como se estivesse tentando me marcar de dentro pra fora.
Ele abafava meus gemidos com beijos intensos, famintos, quase brutais. Era como se quisesse me devorar por inteiro, apagar o mundo ao nosso redor e me prender ali, sob seu corpo, onde só existíamos nós dois. O suor colava nossos corpos, a respiração entrecortada se misturava no ar denso do quarto, carregado de desejo, medo... e amor.
— Eu não quero que isso acabe… — ele sussurrou contra minha pele, os lábios roçando minha clavícula com ternura repentina, em contraste à fúria de antes. O ritmo diminuiu, e seu corpo se encaixou ao meu como se buscasse consolo em meio ao caos.
Alec pegou minha mão e a guiou até seus ombros. Entendi o gest