Os pais de Luciano permaneceram em silêncio, cientes de que aquela situação não seria fácil de resolver. O mais importante, naquele momento, era esperar a filha despertar.
Renato pediu que trouxessem cadeiras para que os pais se sentassem. Luciano e Lorena, ansiosos, mantinham os olhos fixos na porta da sala de emergência. O tempo parecia se arrastar, cada minuto se transformando em eternidade.
— Rê, você disse que só desconfiou quando viu sua irmã na festa de aniversário da família Martins, anteontem... Ela parecia mesmo com a gente? — Perguntou Luciano, subitamente lembrando-se.
— Não era totalmente parecida, mas os traços lembravam um pouco quando éramos pequenos. Além disso, ela tem algo do rosto da minha tia. — Respondeu Renato. — Mas o arquivo do jardim de infância dela foi destruído. Não encontrei nenhuma foto da infância, apenas documentos escolares e fotos de identidade a partir do ensino fundamental.
Ao ouvir isso, os dois logo pediram para ver. Renato pegou o celular e most