— Seu desgraçado! Vou te matar! Como pôde tratar minha filha desse jeito? Que pecado ela cometeu para ser tão humilhada por você?! — Gritou Lorena, tomada de fúria, avançando para agredir Gabriel.
Os seguranças reagiram rápido e puxaram a cadeira de rodas para trás, enquanto Luciano segurava a esposa com firmeza. Seus olhos, sombrios e cheios de frieza, se fixaram no homem à frente. Com voz gélida, declarou:
— Gabriel, vá embora. Nossa família não o recebe aqui. As contas entre você e minha filha, amanhã mesmo eu irei pessoalmente à família Pereira acertar.
Gabriel os encarou com os dentes cerrados, os dedos tão contraídos que as juntas ficaram esbranquiçadas.
No fim, não disse uma única palavra. Apenas baixou a cabeça e se retirou, a sombra de sua figura carregando toda a desolação.
Afinal, os ferimentos que ele causara já estavam marcados. Como a família Cardoso poderia perdoá-lo com facilidade?
Mesmo que alegasse que fora Vitória a verdadeira culpada, poderia realmente se livrar de