Atrás do corredor.
Ao ouvirem aquele tom manhoso e meloso, Júlia e as demais quase vomitaram.
Ainda assim, avançaram até a esquina para espiar. Queriam ver que tipo de “irmão” Vitória tinha, na cabeça delas, só podia ser algum velho decadente.
Na escada.
Renato ergueu o rosto ao ouvir o chamado da irmã. Um leve sorriso surgiu em seus lábios.
Vitória desceu apressada os degraus, e ele logo a advertiu com carinho:
— Devagar, cuidado para não cair.
— Não tem perigo~ — Respondeu ela, rindo, enquanto se enlaçava naturalmente no braço dele.
Atrás deles.
O gerente Enzo assistia à cena. O suor que já o encharcava deu lugar a um tremor ainda pior, parecia que a qualquer instante suas pernas cederiam.
Aquele era o Sr. Renato... Alto, imponente, com uma beleza quase intimidadora e uma presença esmagadora.
E, de fato, era irmão de Vitória.
Quando o grupo subiu até o segundo andar, Júlia e suas companheiras espiaram de novo.
Mesmo avistando apenas o perfil dele, não havia como negar: a altura beira