— O nome do nosso chefe não é algo que qualquer um tem o direito de saber.
As palavras do secretário foram um corte frio, carregadas de desprezo. O gerente Enzo engoliu seco; mesmo sentindo-se humilhado, não ousou retrucar.
A secretária continuou:
— Avise a recepção para liberar a entrada. Vamos tratar do assunto de forma oficial, dentro do processo.
Dito isso, ela se preparou para descer e receber o Sr. Renato. O gerente Enzo, aflito e trêmulo, foi atrás dele, implorando pelo caminho, repetindo que não era o verdadeiro culpado, que tudo não passava de ordens do Sr. Gabriel, que ele apenas tinha sido usado como cobrador.
Vitória também seguiu, mas não foi até o andar de baixo. Ao dobrar o corredor em direção ao camarim, acabou dando de cara com um grupo de pessoas.
Ela imediatamente cruzou os braços e soltou uma risada sarcástica:
— Ora, vejam só... Pensei que fosse algo sério, mas não passam de um bando de ratos fedorentos de esgoto, sempre se escondendo para espiar.
À frente estava