Ainda mais com aquele homem.
Com o dinheiro e a influência que ele tinha, bastava saber o nome dela pra descobrir onde estava hospedada naquele hotelzinho simples.
Seria questão de minutos.
— Por que essa pergunta? Nome é informação pessoal, não é? — Retrucou Vitória, com o tom cheio de desconfiança.
Cem milhões.
Era isso que estava em jogo.
Sua virada de vida. Sua tábua de salvação.
Mesmo que no começo tivesse ficado balançada com a voz e a possível aparência do homem, jamais seria burra o suficiente pra entregar um bilhete premiado nas mãos dele.
— Me desculpe se passei a impressão errada. Eu não sou nenhum criminoso. — Respondeu o homem, apressado, notando o tom tenso dela.
Ter alguém tão cautelosa assim era, na verdade, um bom sinal.
Se ela fosse mesmo sua irmã... Era um alívio saber que sabia se proteger.
— Então pra quê você quer saber meu nome? — Ela rebateu, na defensiva.
E, sem dar tempo para a resposta, completou, virando o jogo:
— Aliás, antes de pedir o nome de uma dama, nã