Quanto mais ele demonstrava querer sair, mais ele precisava ficar.
Só assim aprenderia de verdade.
Se tirassem ele de lá fácil demais, seria pura indulgência, e Sr. Henrique não era homem de passar a mão na cabeça de ninguém.
— Você, hein... Tá mais protetor que o próprio avô. O garoto já é adulto, tá com mais de vinte anos... Ou ainda tá mamando na mamadeira? — Disse Sr. Henrique com sarcasmo.
O mordomo baixou a cabeça, sem ousar retrucar.
Afinal, havia criado Gabriel como um pai, era natural que quisesse defendê-lo em tudo.
Mas diante das ordens de Sr. Henrique, não havia o que fazer.
O pedido de soltura de Gabriel foi oficialmente negado.
Ele, no entanto, não se deu por vencido.
Solicitou falar diretamente com o avô.
Sr. Henrique aceitou. Estava curioso para ouvir qual seria o argumento do neto.
— Vovô. — Começou Gabriel, com voz séria e controlada. — Eu realmente reconheço meus erros. Me arrependo profundamente do meu comportamento impulsivo e extremo... — Começou com o pedido de d