Quando Gabriel se virou e mal tinha dado alguns passos, deu de cara com Sérgio, que vinha em sua direção.
— Mano. — Sérgio cumprimentou-o com um sorriso tranquilo.
Gabriel não respondeu. Fitou-o com o semblante fechado e perguntou, num tom carregado de desconfiança:
— O que você veio fazer aqui?
Sérgio achou a pergunta quase cômica. O que mais ele poderia vir fazer ali, afinal?
Obviamente...
— O segundo baile vai começar. — Disse ele, com um sorriso radiante. — Quero convidar a Beatriz pra dançar comigo.
Assim que ouviu aquilo, os olhos de Gabriel se arregalaram. Ele cerrou os dentes, tomado pela fúria.
— Você? Acha que é digno disso? — Rosnou.
— Toda donzela merece um bom pretendente. — Sérgio continuou sorrindo, citando o provérbio com ironia.
Ver a reação do irmão o divertia profundamente. Era exatamente isso que ele queria. Provocá-lo, deixá-lo louco de ciúmes, tirar-lhe a paz.
— Eu te aconselho a cair fora, antes que eu perca a paciência. — Gabriel deu um passo à frente, a voz bai