Gabriel apertou os lábios e hesitou por longos minutos, até que, por fim, decidiu voltar para casa dirigindo.
Beatriz não atendeu nenhuma de suas ligações. Será que estava mesmo sem celular... Ou o bloqueou de propósito?
Ele havia comprado um aparelho novo para ela. Se o celular não estava mais em casa, significava que ela o levara consigo, o que queria dizer, sim, que o bloqueou. Pelo menos assim, se houvesse uma briga, ele teria argumento. Não sairia como o errado.
Mas... E se ela não estivesse usando o aparelho?
Como estaria passando os dias no hospital, então? Assistindo televisão? Lendo jornal?
Com a cabeça cheia de dúvidas e agarrando-se a uma última esperança de ter alguma confirmação, Gabriel voltou ao condomínio.
Subiu direto pelo elevador até o andar de sempre, abriu a porta do apartamento e seguiu reto até o quarto de hóspedes.
A porta não estava trancada. Ele empurrou e, ao abri-la, parou de repente.
A cama estava completamente vazia. Sem travesseiro, sem cobertor, apenas o