Enquanto ainda estava perdido em pensamentos, alguém bateu na porta do escritório, era Rafael que havia voltado.
— Ela já acordou? — Perguntou Gabriel assim que o viu entrar.
— Acordou. — Respondeu Rafael. — Perguntei à enfermeira sobre o estado detalhado da Sra. Beatriz. Está se recuperando bem, não precisa mais de oxigênio, só está com muito sono.
Gabriel não reagiu. Seu rosto permaneceu fechado, indiferente. Em sua expressão, não havia o menor traço de alegria pela melhora de Beatriz.
Rafael ficou parado por alguns segundos. Quando já estava prestes a sair, Gabriel o chamou:
— Procure um imóvel. Um lugar com bom ambiente, condomínio seguro, bastante privacidade. Totalmente mobiliado.
Foram as exigências de Gabriel.
Rafael hesitou por um instante.
“Será que o Sr. Gabriel vai se mudar? Vai morar com a amante?”
Mas se limitou a responder com um leve aceno:
— Entendido. Já vou começar a procurar.
Quando já estava quase cruzando a porta, a voz do chefe soou novamente, fria:
— E ela... N