Romeu e Isabella atravessaram o portão da mansão, o sol poente tingindo o céu de laranja. O avô, recostado em sua poltrona, ergueu uma sobrancelha ao vê-los de mãos dadas, a surpresa estampada em seu rosto enrugado.
— Vocês... juntos outra vez? — perguntou, a voz rouca carregada de desconfiança.
Romeu, com um sorriso firme, segurou a mão de Isabella com mais força.
— Sim, avô. Estamos noivos novamente. Nunca consegui esquecer Isabella. Fui buscá-la na Toscana para reconstruir nossa família.
O velho franziu a testa, tamborilando os dedos no braço da poltrona.
— A família não vai gostar, Romeu. O o