Isabella mantinha os olhos fixos na janela, o rosto rígido, tentando ignorar o peso da presença de Romeu ao seu lado. A raiva pulsava em suas veias, misturada a algo mais traiçoeiro, algo que fazia sua pele formigar onde ele a havia tocado.
Ele dirigia em silêncio, as mãos firmes no volante, os cabelos molhados pingando na camisa que ainda colava ao peito. A cabana dela surgiu na penumbra, a luz fraca da varanda tremeluzindo sob a tempestade.
Sem dizer uma palavra, Romeu estacionou, desligou o motor e saiu do carro. Antes que Isabella pudesse protestar, ele abriu a porta do passageiro e, ignorando o olhar fulminante dela, inclinou-se e a pegou no colo com a mesma facilidade de antes.
O movimento foi tão rápido que ela só conseguiu soltar um “Vo