Hélio hesitou, ainda sem entender o que Alexandre planejava fazer, quando algumas pessoas já o cercavam.
Alexandre não demonstrava interesse na cena e caminhou para fora, dizendo de maneira nem calorosa nem fria:
— Deixo ele com vocês, deem uma boa lição no Sr. Hélio.
— Combinado!
Alexandre saiu da fábrica abandonada. De lá surgiam gritos de dor, um após o outro.
Ao amanhecer, Juliana acordou grogue na cama e viu uma pessoa coberta de feridas ajoelhada diante dela. Juliana ficou surpresa e esfregou os olhos, apenas para ver claramente que era Hélio ajoelhado ao lado da cama.
Hélio estava amarrado, com o rosto inchado, ajoelhado no chão com uma expressão de ressentimento.
Juliana falou:
— Hélio?
Juliana quase não reconheceu a pessoa à sua frente, Hélio sempre foi mimado desde pequeno, exceto por um tempo na prisão, nunca havia sofrido tanto, era a primeira vez que aquela bela face estava tão machucada.
— Eu trouxe Hélio de volta para você. Como lidar com ele, está em suas mãos. — Alexan