Gustavo se sentou em frente, enquanto as luzes fracas da fábrica piscavam, exalando perigo e um ar sinistro.
Hélio lutava desesperadamente para falar, mas não conseguia abrir a boca porque estava amordaçado com fita adesiva.
Gustavo lançou um olhar para Marcelo, que então se aproximou e arrancou a fita da boca de Hélio.
— Socorro... — Gritou Hélio com força, mas não houve resposta ao redor.
Marcelo, friamente ao lado, lembrou:
— Estamos no interior, é meia-noite, ninguém virá te salvar e ninguém vai ouvir sua voz.
Hélio gritou:
— O que vocês realmente querem fazer? Gustavo, eu te ajudei! Como você pode me tratar assim!
Gustavo ignorou Hélio, um jovem sem muita experiência social. Marcelo simplesmente pegou o celular de Hélio, desbloqueou com o rosto dele e entregou a Gustavo.
Gustavo olhou as fotos no álbum, seu olhar se tornou cada vez mais frio, então, sem mais delongas, ligou a máquina de trituração ao lado e jogou o celular dentro.
A trituradora emitiu um barulho intenso, e o diese