Os braços de Alexandre eram fortes e musculosos, um tanto rígidos, e os dois estavam tão próximos que quase podiam sentir as batidas do coração e a respiração um do outro.
Juliana retirou sua mão, dizendo:
— Desculpe, eu não estava firme.
— Estou segurando você, não vai cair. — Respondeu Alexandre, enquanto uma criada trazia um conjunto de roupas novas.
Alexandre colocou as roupas em uma mesa ao lado, dizendo:
— Eu vou esperar lá fora.
Juliana acenou com a cabeça. Ela teve febre durante a noite e estava coberta de suor. Só depois que Alexandre saiu, Juliana foi ao banheiro tomar um banho.
Do lado de fora, o calor residual dos braços ainda permanecia, e Alexandre escutava o som da água, engolindo em seco levemente.
Após um tempo, Juliana saiu vestida com roupas limpas e arrumadas.
Ela disse:
— Estou pronta, podemos ir.
Naquele momento, ela usava uma camisa casual e jeans, com o cabelo ainda úmido, agora solto sobre os ombros.
Alexandre se aproximou de Juliana, ajeitou seu cabelo levem