Na escuridão, Lucas abraçou Mariana, pressionando-a contra a parede do elevador, enquanto ele próprio ficava do lado de fora, usando seu corpo como um escudo para protegê-la.
Então, ele estendeu a mão e apertou rapidamente alguns botões no painel do elevador.
Parecia que passou muito tempo, mas, na verdade, foi apenas um instante.
O elevador continuava caindo, e Mariana logo voltou a si.
Quando ela se deu conta, percebeu que, em algum momento, já estava abraçada fortemente à cintura fina de Lucas.
— Não tenha medo.
— Estou aqui.
— Fica bem perto de mim.
Mariana estava com os pés fora do chão, sentindo seu coração bater acelerado.
Não sabia quando o elevador pararia, nem o que aconteceria com a queda... mas as palavras de Lucas estavam bem ao seu ouvido.
Ela podia até ouvir sua respiração e o som do seu coração batendo.
Nesse espaço pequeno e escuro, ela deveria sentir medo, mas naquele momento, abraçada a Lucas, ela sentia a tensão e o pânico desaparecerem, se acalmando aos poucos.
— L