Luísa conhecia tão bem Camila que, antes, já tinha comentado com Jaime que se ela visse o estado em que estava, ia acabar se assustando.
Mas Jaime só disse para ela não ficar pensando demais nisso.
Se Camila queria ter filho ou não, isso não foi problema dela.
E foi verdade.
O que Jaime falou faz sentido.
No fim das contas, o que realmente importava foi se Camila queria mesmo ter um filho.
Se ela quisesse ter, mesmo que Luísa vomitasse por oito meses seguidos, ela iria ter o bebê.
Agora, se ela não quisesse, nem que Luísa não tivesse reação alguma, ela não teria o bebê.
De qualquer forma, quando o assunto foi filho, Jaime só queria que Luísa se preocupasse menos e se alimentasse melhor.
No fim, Luísa acabou tendo que ser internada.
Não teve jeito, ela vomitava tudo que comia, e nem água conseguia beber.
Se continuasse assim, os eletrólitos do corpo iam se desregular.
Mariana era médica e disse claramente a Jaime que, para a condição de Luísa, não existia remédio específico.