Virgínia
Depois que Henrique saiu, me sentei no sofá e respirei fundo. Meus pensamentos estavam a mil. Meu filho estava prestes a enfrentar uma batalha difícil, e eu sabia que ele precisaria de toda a ajuda possível.
Mas ele não estava sozinho.
Nossa família sempre foi unida, sempre se apoiou nos momentos difíceis, e dessa vez não seria diferente. Se Henrique escolheu lutar por Mariana e Isabela, nós iríamos lutar com ele.
Mas havia mais pessoas que precisavam saber disso.
Peguei o telefone e disquei um número que conhecia de cor. Não demorou muito para que a ligação fosse atendida.
— Alô?
A voz do outro lado me trouxe uma onda de nostalgia e carinho. Era Laura, mãe de Gabriela.
— Laura, sou eu.
— Querida! Que surpresa boa! Como você está? Como está Henrique?
Engoli em seco antes de responder.
— Ele está bem… Mas eu liguei porque preciso contar algo importante.
Ela ficou em silêncio por um momento, mas sua respiração indicava que estava atenta.
— O que aconteceu?
Respi