POV EROS
Merda!
Aquele tapa me pegou desprevenido. Eu não esperava por isso. Embora não tenha doído, o simples fato de ela ter tido a coragem de me bater me feriu emocionalmente. Droga!
Eu pude ver que ela também ficou surpresa. Ela me olhou com a boca aberta e depois olhou para a própria mão.
— Amor... Me desculpa — disse Celeste, se aproximando de mim. Mas levantei a mão, sinalizando para ela parar, antes de sair furioso do nosso quarto.
Meus sentimentos estavam feridos. Ela me deu um tapa porque eu estava defendendo aquele idiota!
Eu também estava morrendo de ciúmes. A ideia de Celeste com aquele médico maluco estava me deixando nervoso. Eu estava ficando paranoico. Não conseguia parar de pensar que Celeste ainda gostava dele — e ele dela.
Droga!
Eu amava a Celeste e fazia de tudo para fazê-la feliz. Só de pensar que ela se importava com aquele cara, meu coração se partia. Meu Deus!
Eu queria que aquele médico ficasse longe. Queria ele a um milhão de quilômetros de distância de nós