POV CARLA
Eu não conseguia parar de olhar, boquiaberta, para a enorme mansão que se erguia à minha frente. Era uma casa linda, pintada de creme, com telhados inclinados, janelas com molduras e sebes bem aparadas ao redor.
O celular do Wade vibrou e esperei enquanto ele lia a mensagem. Meus olhos se fixaram na grande fonte de mármore no centro do gramado. No topo, havia um cupido de porcelana dourada olhando para o céu. A água jorrava da flecha que ele segurava. A queda d’água era linda e relaxante de ver.
— Vamos entrar — disse Wade, segurando firme a minha mão.
— Sim — respondi com uma vozinha assustada.
Quando nos aproximamos da porta preta brilhante, fiquei surpresa ao vê-la se abrir pelo meio. Percebi que era uma porta com sensor automático.
Meu coração batia forte enquanto entrávamos na mansão. Eu estava perdendo a confiança em mim mesma.
Meu Deus. No que é que eu me meti?
Naquele momento, desejei ter um vestido bonito para ocasiões assim. Desejei ter sapatos novos, não essas bot