Após o delicioso jantar entre sogra e nora, lembrei do que havia combinado com Gael e chamei Charlotte, que veio quase de imediato.
— O que foi, meu bem? Está se sentindo mal? — perguntou preocupada, aproximando-se.
— Nada disso — tranquilizei-a com um sorriso. — Só esqueci de avisar que na próxima semana Gael virá com os meninos.
O semblante dela se iluminou por um instante, mas logo a expressão se tornou mais séria.
— Sabe me dizer se o James virá também? — perguntou, cruzando os braços. — Ainda não quero vê-lo.
— Gael não comentou nada a respeito. Quer que eu ligue e pergunte?
Charlotte negou com a cabeça, soltando um leve suspiro.
— Deixe pra lá, querida. Se ele vier, não será nada que um bom vaso na cabeça não resolva.
Uma risada escapou sem que eu conseguisse conter.
— Por favor, se for cometer uma tentativa de assassinato, não faça isso no apartamento.
Rimos juntas, até as lágrimas escorrerem pelos olhos.
— Se eu quebrar um vaso, prometo colocar outro no lugar — respondeu com h