Reginaldo e Amanda, após ouvirem as palavras de Cláudio, mergulharam em silêncios de diferentes intensidades.
Amanda olhou para Reginaldo, abriu a boca como se fosse dizer algo, mas acabou não dizendo nada.
Reginaldo jamais havia mostrado seu lado vulnerável na frente de alguém, mesmo naquela hora, com seu filho ainda na sala de cirurgia, e a vida dele pendurada por um fio.
Sua expressão era de pura serenidade, então ele disse à esposa e a Cláudio:
— Vou ao banheiro.
Reginaldo se virou e saiu.
Amanda se abraçou e se encostou à parede, soltando um suspiro:
— Não esperava que isso acontecesse.
Embora Amanda não parecesse triste, sua expressão era de fato pesada. Se fosse uma estranha, sua reação pareceria um tanto exagerada, mas, sendo mãe de George, sua reação até que parecia um tanto indiferente.
Cláudio deu um passo à frente e perguntou:
— Como foram as coisas lá com o Reginaldo?
Amanda forçou um sorriso:
— Como poderiam estar? Chegamos lá não faz muito tempo e