— George, você é tão desprezível quanto seu pai. Vocês dois, pai e filho, são repugnantes. — Declarou Nádia friamente.
Ela provocou George deliberadamente, querendo forçá-lo a revelar sua verdadeira face.
George semicerrou levemente os olhos e apertou o punho:
— Sinto muito, mas até me esqueci do meu pai, não me lembro de como ele era. No entanto, se você insiste em dizer que sou tão desprezível quanto ele, não posso fazer nada a respeito, só lamento. Afinal, é a primeira vez que nos vemos, mas você já tem um julgamento desses sobre mim. Não posso deixar de pensar se você não está sendo impulsiva demais, ou talvez tenha alguma queixa contra meu pai, por isso projeta tudo em mim, enxergando defeito em tudo o que faço.
George sorriu de maneira polida e prosseguiu:
— Quer me contar? Você é uma velha amiga do meu pai? Houve algo entre vocês dois? Nos seus olhos, vejo ódio.
Nádia teve que admitir que George não era uma pessoa comum, ela até suspeitou se ele realmente tinha perdido a memória