Depois que Jaqueline desligou o telefone, Roberto, com o rosto frio, colocou o celular de lado e se sentou no sofá do quarto do hospital.
Ele havia tomado o medicamento prescrito pelo médico para reduzir seu calor interno, o que o fez se sentir muito melhor.
— Roberto, o que houve? Você parece pálido. — Ângela percebeu que aquela ligação, provavelmente feita por Jaqueline, tinha algo de errado.
— Não é nada, descanse.
— Roberto, e a questão da carteira de identidade? Você ainda não me contou. Conseguiu pegá-la?
Ela estava cheia de expectativas, esperando ansiosamente, e assim que Roberto entrou no quarto, ela perguntou apressadamente, mas Roberto ainda não lhe havia respondido.
Roberto respondeu:
— Não consegui.
Ao dizer isso, ele parecia não ter muita emoção, sem raiva, sem irritação e sem arrependimento.
— O quê? — Ângela, ao ouvir isso, sentiu imediatamente falta de ar. Roberto tinha acabado de entrar e ela já suspeitava que algo não estava certo, mas ainda assim mantinha a última