— Irmão, eu não quero esse macho, eu não sinto nenhum vínculo com ele!
— Ázia, eu sinto muito, não pude te proteger! O pai estava certo, não estou pronto para ser o Alfa!
— Você é um bom Alfa, Noah, o que está acontecendo não é culpa sua. — Enquanto falava, ela afastou a alça do vestido que estava encostando na ferida aberta do ombro.
— Você está bem? — Noah desejou poder abraçar e consolar a irmã, mas ela estava na cela ao lado da dele, separados por malditas barras de metal.
— Está doendo e inflamando, a minha natureza não o aceitou, mas…
— O que foi? — Ele perguntou ainda mais preocupado, não gostando do tom de voz dela.
Ázia abaixou a cabeça, env
ELAOs portões foram abertos, Ares e eu adentramos o clã lado a lado, de mãos dadas. Todos os olhares estavam em nós, atentos, curiosos, alguns com orgulho, outros apreensivos, preocupados com o futuro do clã.Havia também os olhares de deboche ou pouco caso... esses estavam voltados para mim, eu acho...O meu coração batia tão rápido que achei que teria uma síncope antes mesmo de ficar cara a cara com a Cascacu.Ares apertou um pouco a minha mão, para me dar suporte psicológico e emocional. Funcionou, ergui o queixo, estufei o peito e caminhei com passos seguros.As pessoas abriam caminho para nós, como um Imperador chegando com a imperatriz. A pressão no meu peito ficou mais forte, enquanto Ares andava tra
Gente, cheguei cansada, tomei um banho rapidinho e comecei a escrever. Terminei agora e já estou suada.Esse é o POV de Ares sobre o que aconteceu.Tive uma ideia mais cedo, colocar os meus livros à venda na Amazon, tanto físicos quanto digitais, para quem quiser tê-los e acessá-los quando sentirem vontade. O que acham?Espero que gostem desse capítulo,BJKS!*****ELEO retorno ao meu clã não foi nostálgico nem glorioso. O território gerava mais sentimentalismo em Esmeralda do que em mim. Sobre a minha alma pairava desgosto com a nada sutil atmosfera de medo e uma surpreendente forma de admiração da parte dos populares direcionados a nós.O ar pesado purgava pelo território adentro, especialmente na área da planície, diante dos portões que atravessamos, onde ficava a arena. Bandeiras vermelhas e pretas flamulavam em mastros, ladeados por fortes e exageradas tochas que iluminavam o ambiente com o péssimo gosto de um malfadado cão com fantasias de lobo Alfa.Uma legião de soldados, alg
Olá, amores!Está me dando uma dorzinha no peito por esta história estar chegando ao final...BJKS!*****- Anda, levantem, chegou a hora!Os guardam estavam com pressa, abrindo as celas onde os seus conterrâneos estavam aprisionados por ordem de Alaor.- O Alfa voltou mesmo? - Perguntou um dos generais que foi um dos primeiros a se recusar a apoiar o golpe de Alaor e foi punido severamente, ao ponto de ter os seus ossos quebrados em tantos lugares, que ainda não haviam cicatrizado.- Claro que sim! - O guarda abriu a cela e o ajudou a levantar-se. - É o nosso Alfa!- Anda, todos se preparem e estejam prontos para apoiar Alfa Ares! - Bradou outro guarda.Ázia levantou ao ouvir o barulho nas celas distantes, visto que Alaor a deixara em uma cela isola
O alarme de invasão ecoou pelo clã no meio da madrugada. O Alfa deixou a Luna grávida assustada na tenda e correu ao encontro dos seus guerreiros. Lobos perdidos mais uma vez entraram no seu território para saquear os bens do seu povo.Alfa Hermes era um líder honrado, corajoso e muito dedicado ao clã e a sua amada companheira, Luna Edite. Ela estava grávida de seu primeiro filhote e ele ordenou que ela permanecesse na tenda e não pusesse a sua vida e a do filhote em risco, pois ele cuidaria de tudo.Infelizmente, os lobos perdidos invadiram o território no meio de uma tempestade, muito vento, chuva e neve prejudicavam o faro dos seus rastreadores, dificultando a busca pelos malfeitores.Mesmo com as dificuldades climáticas, os lobos bem treinados do Alfa Hermes capturaram os invasores sem muita demora.Pelo menos, era o que pensavam, ignorando que o líder do bando de lobos perdidos tinha um cúmplice infiltrado no clã. A batalha acontecia de um lado do território, enquanto ele próprio
Vinte e seis anos depois…— Acorda, preguiçosa! Mulher casada não dorme até essa hora não!“Bom dia, flor do dia!” Era a frase que a minha mãe usava para me despertar todas as manhãs antes de ir à escola.Quando foi que a minha vida mudou tanto? E para pior…— Eu, na sua idade, acordava antes do sol nascer para preparar o café da manhã dos meus sogros!“Blá, blá, blá! Quem liga para como você tratava os seus sogros, sua megera?”Pensei, ao jogar o cobertor para o lado e me levantar. Infelizmente, não tinha coragem de falar esse tipo de coisa para a minha sogra na cara dela. Não desejava outra punição do meu marido por desrespeitá-la.Tomei um banho para despertar o meu corpo para os desafios do meu sério dia de mulher casada.O meu chamado marido saiu bem cedo pela manhã para administrar a fazenda, deixando para trás o meu corpo dolorido por mais uma noite em que ele fez o possível para me engravidar.Olhei-me no espelho, para ajeitar o hijab, e saí do quarto em direção à cozinha. A m
Terminei de preparar o almoço e servi à mesa. A minha sogra chegou com a mesma cara de nojo de sempre e fez um muxoxo antes de sentar.Peguei um prato para servi-la primeiro, escolhendo a fatia de cordeiro mais bonita e gordurosa para ela, arroz com nozes, e quando estava prestes a pegar o puré de abóbora, ela deu um tapa na mesa.— Não me sirva essa coisa horrorosa que você fez, parece lavagem! E coloque outra peça de cordeiro no meu prato, não seja sovina com a mãe do seu marido!Respirei fundo e obedeci sem reclamar. Entreguei o prato a ela, que comia como se não houvesse amanhã. Servi-me do que mais gostava e sentei na cadeira de frente para ela.Ela mastigava ruidosamente e reclamou de tudo o que tinha na mesa, botando defeito em todos os pratos, embora tenha repetido quase todos. Quando estava satisfeita e com a boca cheia de gordura, tamborilou os dedos sobre a mesa me observando comer. De repente, ela levantou.— Não deve comer tanto, está ficando gorda e o meu filho não gosta
ELEAres estava no salão de artes do castelo antigo, que ficava no centro da cidade principal do seu território. Nesse salão, ficavam os quadros e bustos dos Alfas anteriores. Diante dele, a pequena estátua de Luna Edite, onde ele havia, como todos os dias, trocado as flores do vaso.Ele olhava fixamente para aquela que era a figura que representava a Luna conhecida por sua bravura e bondade.A saudosa Luna cujo vincula ainda percorria a aura de todos os membros do clã.A amada líder que dedicou a vida para cuidar do seu povo.A fêmea que ele nunca teve a oportunidade de chamar de mãe, mas que, ao nascer, causou a morte.“ Você não é meu filho, muito menos o meu herdeiro! Por sua causa, a minha companheira morreu, você é um maldito!”Ares retirou as flores do vaso e as arrumou novamente, uma a uma, até que o arranjo lhe parecesse perfeito.Pegou uma pequena vela de cera e parou diante da imagem de Hecate, a Deusa dos lobisomens, mãe de todas as Lunas.Aquele era o aniversário de morte
Senti como se estivesse fora da realidade. Aquilo não podia ser real, eu planejei tudo por meses! Era o meu momento de liberdade, apenas uma plataforma de distância do trem….E o que essa megera está fazendo abraçando a fulaninha secretaria cujo nome nem me dou o trabalho de lembrar? Se gosta tanto dela, e me odeia, bastava me deixar ir embora! Mas não, esse “Shaytan” gosta de me maltratar, aposto que os únicos orgasmos que teve em vida foram quando me maltratou.Quem sou eu para falar de orgasmos, nunca vi, só ouço falar…Esse era o grau de desprendimento da realidade que eu me encontrava, minha mente vagando por coisas sem noção para me afastar da vida real, onde, entre a minha liberdade e eu, estava um grupo de “Djins”.Amir caminhou lentamente na minha direção, com um sorriso cruel nos lábios e olhos faiscando de raiva.Ele acha mesmo que eu sou idiota de ficar parada? Pelo portão que entrei, sai correndo.Se ele me pegar, vai me castigar de qualquer jeito, mas se não conseguir me