Mina
— Mas… Mas, Luna Odessa, como pode ser um crime se ele salvou a minha vida? — perguntei, desesperada por compreender o mal que causei ao pobre Gama.
Ele estava preso injustamente. Pelo que me contaram, tudo o que fez foi me marcar para me salvar, certo?
— Mina, querida, marcar alguém a força é um crime hediondo em nossa sociedade, você sabe disso.
— Mas ele não me forçou… — Disse com a voz fraca, pois sabia que o meu argumento era muito falho.
— Quando ele te marcou, você tinha apenas consentido a reivindicação, não para a marca. Se estava desacordada, era incapaz de consentir em algo, logo, ele cometeu um crime.
A Luna colocou a mão no ombro do sacerdote e ele arregalou os olhos antes de começar a falar:
— O meu irmão estava muito preocupado contigo, visto que você estava presa mentalmente no momento em que te atacaram no cativeiro. Desculpa mencionar isso, mas eu não consegui te trazer de volta, nada do que aprendi funcionou. Te marcar era uma esperança, porque a sua loba se