Pantera narrando
Mano… o coração já tava na boca desde a hora que recebi aquela foto da Janete amarrada. Não pensei duas vezes, chamei o Blackout no rádio e falei:
— Vamo estourar essa porra, irmão. Minha mina tá na mão dos filha da puta.
Ele nem questionou. Só respondeu:
— Já tô descendo com uns vapor. Vamo fazer barulho.
A gente conseguiu rastrear o sinal do celular que eles usaram pra mandar a foto e o áudio. O lugar era meio afastado, um galpão largado, desses que ninguém desconfia. Chegando perto, já senti no ar que o clima tava estranho… silêncio demais.
Colamos com uns seis vapor armados até os dentes, eu e Blackout na frente, dedo no gatilho, sangue fervendo. Era guerra.
Quando invadimos… já era. Só deu tempo de ver os corpos dos caras tudo estirado no chão, perfurado de bala. Parecia que alguém tinha chegado antes da gente e feito a limpa.
Blackout me olhou com aquela cara de “que porra é essa?”, e eu fui direto no canto onde pareciam ter mantido a Janete amarrada. Tinha sang