17- Janete

Janete narrando

Quando senti a mão firme do Pantera me puxando pelo braço, meu coração deu aquela disparada. Não era de medo, era daquele misto de raiva com desejo que só ele conseguia me causar. Fiquei cara a cara com ele, colada, sentindo o corpo dele quente, o cheiro marcante, a barba roçando de leve na minha pele.

E ele, com aquele jeito mandão, chegou no meu ouvido e soltou que ia me levar embora e que não queria ouvir "não". A audácia desse homem!

Eu podia muito bem ter virado as costas e ido embora… mas minhas pernas não obedeceram. Fiquei ali, encarando ele, tentando manter a pose, disfarçar o quanto aquilo mexeu comigo.

— E se eu disser que não quero ser levada, Pantera? — soltei, só pra provocar.

Mas por dentro? Tava um caos.

Quando ele respondeu dizendo que me jogava no ombro se precisasse, eu tive que rir. Não porque achei engraçado, mas porque me pegou. A verdade é que ele me tira do eixo, me vira do avesso, e o pior: sabe disso.

Caminhei do lado dele, calada, tentando e
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