Acordei com a luz suave de Milão filtrada pelas pesadas cortinas de seda. Minha cabeça estava apoiada no braço de Ethan, e Susan estava aninhada do meu outro lado. Os lençóis de algodão egípcio estavam emaranhados, e a taça de champanhe ainda estava vazia na mesa de cabeceira.
O choque da noite anterior havia sido substituído por uma estranha, quase domesticada, sensação de pertencer.
Movimentei-me, e Ethan gemeu suavemente, despertando. Ele abriu os olhos verdes e, ao me ver, sorriu. Não era o sorriso calculado do bilionário, mas um sorriso preguiçoso e íntimo.
"Bom dia, Melanie," ele sussurrou, a voz rouca pela falta de uso. Ele beijou minha testa e, em seguida, me puxou para um abraço apertado contra seu peito. "Você é muito melhor do que qualquer acordo de cinquenta milhões de dólares."
Ele me olhou nos olhos. "Antes que o trabalho comece novamente, uma coisa. Posso te chamar de Mel? Melanie soa como a Patrícia te chamando. Mel soa como... nosso."
O pedido era um convite p