— Isso é culpa minha — disse Sophia, soltando uma risada enquanto respondia às perguntas indiscretas de Petros. Percebi, então, o quanto ela aliviou uma tensão que nem notei nos seus ombros até aquele momento. — Roubei Beatrice por uma semana para me fazer companhia enquanto visito meu tio. Você conhece meu tio, não é, Petros? — Ela perguntou com aquele sorriso doce que eu já sabia ser pura estratégia.
Petros ficou rígido. E eu não consegui disfarçar minha satisfação ao ver seu sorriso vacilar.
— Bom, sinto muito por Ryuu. Ele deve estar sentindo sua falta — disse ele, com aquela falsa preocupação que sempre carrega.
— Sim, eu também — respondi com um sorriso que, surpreendentemente, não precisei forçar dessa vez.
— Claro — murmurou Petros, surpreso com minha resposta.
Tanto eu quanto Sophia mantivemos nossos sorrisos tensos até que ele se afastou. Assim que Petros virou as costas, nossos rostos se fecharam.
— Odeio esse cara — resmungou Sophia, empurrando as portas do ginásio com for