— Eu vim em paz, Luana — disse Rafael assim que percebeu a mudança no semblante dela.
— Olá, Rafael. Confesso que não esperava vê-lo aqui — respondeu Luana, afastando-se para lhe dar espaço para entrar.
Rafael sorriu e passou por ela, parando a alguns metros, praticamente no centro da sala. Luana fechou a porta e se virou para encará-lo.
— Se eu soubesse que as rosas resolveriam tudo, teria enviado o arranjo mais cedo. Já perdi a conta de quantas vezes você me deixou esperando na recepção do seu trabalho — comentou Rafael, apontando para a caixa de rosas que Luana recebera mais cedo. Nesse instante, ela se deu conta de que as flores, afinal, eram dele e não de Lucas.
— Eu estava ocupada demais. Se tivesse marcado um horário, talvez minha assistente pudesse ter encontrado um espaço na minha agenda — Luana se defendeu, a voz firme, tentando disfarçar o desconforto.
— Veja só a que ponto chegamos! Agora preciso marcar hora para ver minha mulher.
— Ex-mulher, Rafael. Estamos separados há