Ágatha se virou para Elize, enquanto girava delicadamente o anel no dedo.
— Este anel pertenceu à avó do Henrique. E à minha tia. E por fim chegou às minhas mãos. É uma tradição familiar.
Elize arregalou os olhos, surpresa.
— Eu... Ágatha, eu não sei o que dizer.
— Não precisa dizer nada agora — respondeu ela, com um sorriso gentil. — Só aceite. Porque Henrique escolheu você, e eu também escolho.
Henrique pegou o anel que sua mãe gentilmente estendeu, observando os detalhes daquela peça tão delicada. Um desenho antigo, elegante e cheio de história.
— Posso? — ele perguntou, quase sussurrando.
Elize engoliu em seco e estendeu a mão com delicadeza.
Henrique deslizou o anel no dedo dela com a mesma calma que teve desde o início daquela noite. O anel encaixou perfeitamente, como se sempre tivesse sido dela.
Arthur assobiou baixo.
— E pensar que tudo começou num cais da Baía das Abelhas.
Elize riu, emocionada.
— E numa fuga cinematográfica.
— Que nunca deveria ter