A Última Luz na Torre Eiffel
Catarina Evans
Eu estava aninhada no braço de Paul, o vento frio da Torre Eiffel me chicoteando, mas eu não sentia o frio. Eu sentia calor. O calor do sucesso, o calor de Paul, o calor daquela cidade imensa e luminosa. O ruído lá embaixo, o murmúrio da vida parisiense parecia vir de um mundo distante.
- Ainda estou processando o que aconteceu. - Eu confessei, minha voz falhando um pouco. O cansaço era real, o tipo que só vem depois de entregar a alma. - Paris. Metamorfose da Luz... Eles amaram, Paul. Eu senti que eles amaram de verdade.
Já estavamos em Paris por duas semanas a mais, as vendas estavam indo bem, tive alguns compromissos extras em Paris. Meus irmãos concordaram que Paul poderia ficar mais um pouco comigo. Já que era raro nós dois viajarmos.
Ele me apertou contra ele. Eu amava o cheiro dele familiar, seguro.
- Amaram é pouco. - Ele corrigiu, e a convicção em sua voz me acalmou mais do que qualquer crítica positiva. - Você fez a moda parecer