Liana Fontenelle narrando
Meu pai se aproximou da mesa, cumprimentando minha mãe com um beijo rápido no rosto e bagunçando os cabelos de Antonella, que logo fez uma careta.
Antonella:Pai, você sempre estraga meu penteado!
Almir:Penteado? Isso aí tá mais pra ninho de passarinho! — ele brincou, arrancando risadas de todos.
Miguel puxou uma cadeira ao lado do pai e ajeitou a gravata, cansado, mas ainda elegante.
Miguel:Finalmente conseguimos sair do escritório, pai. Se aquele cliente falasse mais cinco minutos, acho que eu teria desmaiado.
Almir:(rindo) Está aprendendo, meu filho. É assim mesmo: quem lida com negócios tem que ter paciência.
Lizeth:E ele tem sido ótimo, Almir. — disse, orgulhosa. — Trabalhar ao seu lado só vai deixá-lo ainda melhor.
Almir:É verdade. — respondeu sério, mas com um brilho de satisfação nos olhos. — O Miguel tem futuro, e eu confio nele.
Antonella, alheia à conversa adulta, se escondeu atrás do cardápio como se fosse uma máscara, fazendo caretas.
Antonell