Capítulo 59
A sexta-feira amanheceu preguiçosa e fria, com o vento batendo contra as janelas da suíte. Eloise abriu os olhos sentindo o peso agradável do braço de Augusto sobre sua cintura. Ele ainda estava ali, encostado nela, a respiração quente contra o pescoço.
— Bom dia… — ele murmurou, a voz rouca e lenta.
— Bom dia… — ela respondeu, com um sorriso que ele não viu, mas sentiu.
Sem pressa, levantaram-se e seguiram juntos para o banho. A água morna deslizava sobre os dois, e a princípio, o momento parecia apenas calmo… até que os dedos dele começaram a explorar com a intimidade de quem já sabia onde provocar arrepios. Eloise fechou os olhos, deixando escapar um suspiro quando os lábios dele encontraram o ponto sensível abaixo de sua orelha.
Foi rápido, mas intenso — um sexo sem pressa, marcado mais por toques demorados e beijos molhados do que por urgência. Ele a manteve contra a parede, enquanto a água escorria pelos dois, e terminou com um beijo longo, como se quisesse prolonga