Segunda de Recomeços
A segunda-feira amanheceu preguiçosa, com o sol filtrando pelas cortinas e o cheiro de café invadindo o apartamento de Emma.
Ela riu sozinha ao ver Thiago tentando lidar com a cafeteira, o cabelo bagunçado e a camisa meio aberta.
— Isso devia ser considerado perigoso — disse, segurando uma xícara.
— O quê? — ele perguntou, distraído.
— Você, de manhã. — respondeu, sorrindo.
Ele riu, pegando a caneca das mãos dela e puxando-a pela cintura.
— Então se acostuma, porque pretendo repetir esse café mais vezes.
O beijo veio leve, acompanhado do aroma de café e da certeza silenciosa de que, por enquanto, estava tudo bem.
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Próximo dali, Eloise e Nathalia também dividiam o início do dia — uma mesa farta, duas canecas fumegantes e risadas preguiçosas.
O clima era leve, uma pausa rara entre tempestades.
Até que a campainha tocou.
Nathalia foi abrir e encontrou, no corredor, um enorme buquê de flores — rosas brancas e lírios entrelaçados, com um cartão preso entre as fitas