Amor na Chuva.
O ar pareceu vibrar entre eles.
Eloise deu um passo à frente. Ele não se moveu.
A ponta dos dedos dela subiu pelo peito dele, sentindo o calor da pele por baixo da camisa.
Cada toque era uma lembrança — um pedido, uma confissão.
Quando os lábios se encontraram, foi lento. Não havia pressa, apenas necessidade.
Era um beijo que falava de saudade, de promessas quebradas e de uma paixão que insistia em não morrer.
As mãos dele deslizaram pela cintura dela, desenhando um caminho que conheciam bem.
O corpo de Eloise respondeu no mesmo compasso — entre suspiros e tremores.
A cidade lá fora desapareceu.
Só existiam eles — o som do coração, o toque, o reencontro.
Augusto a segurou com cuidado, como se ela fosse, ao mesmo tempo, força e fragilidade.
— Eu te procurei em tudo — ele sussurrou contra a pele dela. — Em todos os lugares… só me sinto bem aqui. Com você nos meus braços.
Eloise o olhou, os olhos brilhando, e o puxou de volta num beijo profundo, intenso.
Não havia mais esp