CAPÍTULO 18 — Ela deseja.

Sofia entrou na Hilux ainda rindo do que Emma havia dito segundos antes.

O vento frio bateu no rosto dela quando fechou a porta e o perfume de Thomas preencheu o carro inteiro.

Ele olhou para ela de canto.

— Bebeu muito? — perguntou com aquele sorriso de lado.

Sofia ergueu dois dedos.

— Só… um pouquinho.

Thomas riu.

Aquele riso baixo, gostoso, que ela sentia na pele.

— Você tá linda.

Ela virou o rosto para a janela, mas o sorriso a entregava.

O caminho até o prédio dele foi leve.

Thomas dirigia com apenas uma mão no volante… e a outra pousada na coxa dela, firme, quente.

Sofia não reclamou.

Pelo contrário — inclinou-se um pouco mais, respirando fundo.

Quando chegaram, ele saiu primeiro, deu a volta e abriu a porta pra ela.

— Vem aqui, ruivinha.

Ela desceu apoiando-se nele — parte porque estava levemente tonta, parte porque gostava demais do toque.

No elevador, ficaram em silêncio, mas o silêncio deles nunca foi vazio.

Era cheio.

Carregado.

Elé
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