Ele abriu a porta do apartamento, entrou, e só a colocou no chão quando estavam diante de uma porta preta… que Sofia nunca tinha visto aberta.
Thomas girou a chave.
A porta se abriu.
E o ar mudou.
Completamente.
O cômodo era quase totalmente escuro.
Paredes pretas, iluminação indireta, discreta.
Argolas de aço fixadas em pontos estratégicos.
Prateleiras com acessórios organizados com precisão.
E no centro…
Uma cama grande, com lençóis vermelhos que contrastavam com tudo ao redor.
Sofia ficou muda.
Thomas ficou atrás dela.
— Esse é o meu quarto secreto.
Um pedaço de mim que ninguém conhece.
— E agora… é nosso.
Ela virou o rosto um pouco, sem conseguir esconder o impacto.
Thomas se aproximou.
Devagar.
Como um predador cuidadoso.
— Você se lembra da palavra de segurança?
Sofia sentiu o estômago aquecer.
O corpo inteiro vibrar.
— Sim, senhor.
Thomas congelou por meio segundo.
O “senhor” saiu natural.
Instintivo.
Correto.
Ele sorriu —