Estiquei-me para alcançar sua boca, e num beijo carregado de desejo, ali nos entregamos de novo, era intenso, quente, com sentimentos que nenhum de nós havia verbalizado ainda.
Sua mão esquerda abraçou minha cintura me trazendo mais perto do seu corpo, enquanto a outra segurava firme meu rosto, como se temesse que eu sairia dali.
Plim. O elevador parou. Era nosso andar. Por um instante, parecia que não deveríamos sair dali. Mas o desejo falou mais alto, ele me puxou para cima, fazendo com que minhas pernas automaticamente se enroscassem ao seu redor, e saiu me carregando para fora daquele elevador. Não tinha mais volta.
Ele pegou seu cartão do bolso, sem me soltar, abriu a porta do quarto e a fechou atrás de nós. Meu coração disparou, numa mistura de pânico com desejo. Não soube decifrar ao certo, mas sabia que queria continuar.
Ele parou e me olhou antes de me deitar na cama.
— Tudo bem? — era como se ele quisesse uma confirmação do que estávamos prestes a fazer.
Meu coração s